sábado, 17 de março de 2012

Acorda América, acorda Brasil - XI Encontro Nacional, o Ceará estava lá!


Recid Ceará no XI EM – Último dia!

“Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade nos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver”.

Coração Civil


Na construção e cultivo das relações de amorosidade, no sentimento de pertença, na escuta e no diálogo, na percepção e respeito á riqueza da diversidade das manifestações e tradições culturais e religiosas, e na afirmação de vivenciar a mística da militância na luta do povo, iniciamos nosso dia adentrando a um terreiro de umbanda. Seguindo os rituais, nos purificando, nos lavando numa pia aromatizada por ervas e flores. No centro do terreiro estava o Babalorixá que nos recepcionou costurando na nossa grande colcha de retalhos, os desejos, vontades, sonhos e atitudes que dão concretudes a construção do Projeto Popular para o Brasil. No final da costura, todo(a)s o(a)s nós, rendeiros e rendeiras da Recid, erguemos nossa confecção, simbolizando a elevação da nossa bandeira de luta, do nosso limiar político, metodológico e social. 
A Coordenação, de forma poética e musicada, iniciam os trabalhos explicando como será o dia e nos encaminhando para as subplenárias (uma pessoa de referencia por estado para cada política da Rede (gestão, organicidade, comunicação e formação) para que, de posse da síntese do texto base, vindo das regiões, fizéssemos, se necessário, alterações no tocante a supressão, manutenção e acréscimo ás propostas e diretrizes.
Antes disso, uma bela poesia:
Creio
No elo que nos faz coletivos
No circulo que as mãos entrelaçam
Nas palavras de fé que não possam
Nos sonhos que nos fazem mais vivos
(...)
Creio
Nessas mãos que se postam unidas
No tecido sagrado das vidas
No mistério do cotidiano
Nesses sonhos que tecem o porvir
Em um mundo melhor que há de vir
No respeito aos direitos humanos. (Chico Morais – Educador Popular).
A equipe de avaliação do encontro apresenta a avaliação dos dois primeiros dias e, em seguida, apresentam-se por composição e GT’s, o Coletivo Nacional (CN, TN, CAMP) e a Coordenação do EN. Continuando, a Equipe de Síntese traz o acúmulo das contribuições dos grupos mistos do dia anterior. Abre-se inscrições para reflexões sobre a síntese, o que, certamente, muitas aconteceram.
Indo aos grupos por política da Rede olhamos para a síntese dos nossos acúmulos por regiões e conversamos muito, mais muito mesmo! Uma conversa “calorosa” por assim dizer, que se unificou numa grande plenária.
Antes de um “ardente” momento de debate, a coordenação anuncia o “De quem pra quem” e os informes da noite cultural.
Como o próprio adjetivo “ardente” já denuncia, o debate foi muito, mais muito, muito intenso mesmo, mas, todo(a)s guerreiro(a)s sobreviveram ao embate da construção coletiva e popular.
Então, finalizamos o XI Encontro Nacional com a leitura da bela e significativa Carta do Grupo de Negros e Negras da Recid, com a emotiva música “Acorda América” e com aconchegante abraço de despedidas.
“Acorda América
Chegou a hora de levantar
O sangue dos mártires
Fez a semente se espalhar”.

GT de Comunicação da Recid Ceará

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